Estação de trens de Morretes - início do século XX
Imigração Vêneta no Paraná
Enorme e com um índice populacional baixíssimo, a Província do Paraná era, nos últimos anos do século XIX, um território muito novo no interior de um jovem país, o Brasil.
O Paraná, Província do Estado de São Paulo, se torna um estado independente em 1853, possuindo um vasto território e algumas regiões inexploradas ainda no início do século XX. Tudo ali estava por se fazer, para se construir, para se criar. Havia a necessidade urgente de ocupar aqueles amplos vazios do grande território e promover rapidamente a sua colonização.
A idéia de trazer imigrantes europeus se consolidou e transformou-se em realidade. Já tinha sido iniciada quando Província de São Paulo, com a criação em 1828 da colônia Rio Negro, de imigrantes alemães. Estava aberta as portas para a grande imigração que em poucos anos transformou o Estado do Paraná em um dos mais importantes e ricos da federação.
Os primeiros imigrantes vênetos começaram a chegar no Paraná já a partir do ano de 1875, através do porto de Paranaguá, após o período obrigatório de quarentena na Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil.
Os vênetos vieram juntos com famílias italianas provenientes de outras regiões da Itália. Faziam parte das primeiras levas de imigrantes que, naqueles anos do final do século XIX, transformaram o Brasil na meta preferencial da imigração italiana.
Naquele período, a Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá ainda não estava concluída e ao chegarem a Paranaguá eram transferidos inicialmente para o alojamento de imigrantes de Morretes e depois para as colônias italianas especialmente criadas, sobretudo na cidade de Morretes.
Entre essas colônias italianas destacamos a Colônia Nova Itália, pela sua breve e conturbada existência, a prova do falimento daquele modelo de colonização implantado.
As condições de vida nesses locais eram bastante precárias e em alguns deles, como nessa Colônia Nova Itália, imperava o descontentamento e a desorganização, chegando ao ponto de ocorrem alguns motins dos colonos ali residentes contra a direção da Colônia.
O tempo quente do litoral, a selva úmida e a presença em grande quantidade de mosquitos e outros insetos que causavam grande desconforto aos imigrantes, como as infestações de bicho-de-pé, tornavam um inferno a vida daqueles pioneiros.
Mais tarde, quando o serviço diminuia nas colônias, muitos homens encontravam algum trabalho na construção da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá, obra gigantesca, triunfo da engenharia brasileira, que exigiu o esforço de milhares de trabalhadores.
Mas, apesar de estarem na "América", sonho acalentado por todos, continuava grande o descontentamento dos imigrantes com o local onde foram colocados para viver. As queixas eram gerais e quando ocorreu o falimento da colônia, e apartir de 1878 os imigrantes começaram a ser distribuídos para outros locais, principalmente subindo a Serra do Mar, se estabelecendo nos arredores de Curitiba, a capital do Estado do Paraná, situada em um altiplano, a quase mil metros de altura em relação ao mar.
Este local foi de inteiro agrado dos imigrantes italianos, pois, além de ser uma terra fértil para plantar, tem um clima muito parecido com aquele europeu. Tinha início uma outra mentalidade de colonização experimentada pelo governo do Paraná: a ocupação de áreas próximas às grandes cidades, dando impulso à agricultura local. Muitos também vieram a se colocar expontaneamente, em pequenas propiedades rurais, ao redor de Curitiba, tirando o seu sustento como agricultores e executando trabalhos como artesãos.
Assim foram-se formando comunidades italianas, onde os vênetos constituiam sempre a maioria, em torno da cidade de Curitiba, em colônias menores, disponibilizadas pelo governo paranaense.
Igreja São José - Santa Felicidade em 1891
Essa antigas colônias em Curitiba, em breve se transformaram em bairros, como os de Santa Felicidade e Água Verde, onde ainda hoje, é grande a presença dos descendentes de vênetos.
A chegada de novos imigrantes não cessava. Com o passar dos anos os vênetos foram se espalhando por todo o Estado do Paraná, sendo que um grande número foi encaminhado para a cidade da Lapa.
O Paraná, Província do Estado de São Paulo, se torna um estado independente em 1853, possuindo um vasto território e algumas regiões inexploradas ainda no início do século XX. Tudo ali estava por se fazer, para se construir, para se criar. Havia a necessidade urgente de ocupar aqueles amplos vazios do grande território e promover rapidamente a sua colonização.
A idéia de trazer imigrantes europeus se consolidou e transformou-se em realidade. Já tinha sido iniciada quando Província de São Paulo, com a criação em 1828 da colônia Rio Negro, de imigrantes alemães. Estava aberta as portas para a grande imigração que em poucos anos transformou o Estado do Paraná em um dos mais importantes e ricos da federação.
Os primeiros imigrantes vênetos começaram a chegar no Paraná já a partir do ano de 1875, através do porto de Paranaguá, após o período obrigatório de quarentena na Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, então capital do Brasil.
Os vênetos vieram juntos com famílias italianas provenientes de outras regiões da Itália. Faziam parte das primeiras levas de imigrantes que, naqueles anos do final do século XIX, transformaram o Brasil na meta preferencial da imigração italiana.
Naquele período, a Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá ainda não estava concluída e ao chegarem a Paranaguá eram transferidos inicialmente para o alojamento de imigrantes de Morretes e depois para as colônias italianas especialmente criadas, sobretudo na cidade de Morretes.
Entre essas colônias italianas destacamos a Colônia Nova Itália, pela sua breve e conturbada existência, a prova do falimento daquele modelo de colonização implantado.
As condições de vida nesses locais eram bastante precárias e em alguns deles, como nessa Colônia Nova Itália, imperava o descontentamento e a desorganização, chegando ao ponto de ocorrem alguns motins dos colonos ali residentes contra a direção da Colônia.
O tempo quente do litoral, a selva úmida e a presença em grande quantidade de mosquitos e outros insetos que causavam grande desconforto aos imigrantes, como as infestações de bicho-de-pé, tornavam um inferno a vida daqueles pioneiros.
Mais tarde, quando o serviço diminuia nas colônias, muitos homens encontravam algum trabalho na construção da Estrada de Ferro Curitiba - Paranaguá, obra gigantesca, triunfo da engenharia brasileira, que exigiu o esforço de milhares de trabalhadores.
Mas, apesar de estarem na "América", sonho acalentado por todos, continuava grande o descontentamento dos imigrantes com o local onde foram colocados para viver. As queixas eram gerais e quando ocorreu o falimento da colônia, e apartir de 1878 os imigrantes começaram a ser distribuídos para outros locais, principalmente subindo a Serra do Mar, se estabelecendo nos arredores de Curitiba, a capital do Estado do Paraná, situada em um altiplano, a quase mil metros de altura em relação ao mar.
Este local foi de inteiro agrado dos imigrantes italianos, pois, além de ser uma terra fértil para plantar, tem um clima muito parecido com aquele europeu. Tinha início uma outra mentalidade de colonização experimentada pelo governo do Paraná: a ocupação de áreas próximas às grandes cidades, dando impulso à agricultura local. Muitos também vieram a se colocar expontaneamente, em pequenas propiedades rurais, ao redor de Curitiba, tirando o seu sustento como agricultores e executando trabalhos como artesãos.
Assim foram-se formando comunidades italianas, onde os vênetos constituiam sempre a maioria, em torno da cidade de Curitiba, em colônias menores, disponibilizadas pelo governo paranaense.
Igreja São José - Santa Felicidade em 1891
Essa antigas colônias em Curitiba, em breve se transformaram em bairros, como os de Santa Felicidade e Água Verde, onde ainda hoje, é grande a presença dos descendentes de vênetos.
A chegada de novos imigrantes não cessava. Com o passar dos anos os vênetos foram se espalhando por todo o Estado do Paraná, sendo que um grande número foi encaminhado para a cidade da Lapa.
Igreja São José - Santa Felicidade - foto atual
Fonte:
Fonte:
Dr. Luiz Carlos B. Piazzetta
La Piave FAINORS
www.fainors.com
Associação Trevisani nel Mondo - Erechim
http://atmerechim.blogspot.com/
Associação Bellunesi nel Mondo - Erechim
http://bellunesierechim.blogspot.com/
Associação Vicentini nel Mondo - Erechim
http://vicentinierechim.blogspot.com/
La Piave FAINORS
http://fainors.blogspot.com/
Imagens de Erechim - Passado e Presente
http://erechimimagens.blogspot.com/
Grupo Fotográfico Cultural de Erechim
http://grupofotografico.blogspot.com
Curso FAINORS de Língua e Cultura Italiana
http://linguaitaliana.blogspot.com/
Vênetos Brasileiros
http://venetibrasiliani.blogspot.com
Gioventù Veneta di Erechim
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Gemellaggio - Programa de Cidades-Irmãs
http://comunigemelli.blogspot.com
Cidadania Italiana
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