El Talian
No Rio Grande do Sul, de modo diferente que em São Paulo e em outros estados brasileiros que receberam a grande imigração vêneta, foi tentada uma nova fórmula de colonização, onde aos imigrantes chegados se destinava uma área de terra, que no início era de 500.000 metros quadrados e depois passou para 250.000 metros quadrados. Esta última medida é ainda hoje usada no estado para designar uma área de terra e corresponde a "uma colônia".
Essa área estava em meio à floresta, local quase sempre de difícil acesso, que necessitava de muito trabalho no corte de árvores, para torná-la útil para a agricultura.
Distribuição dos lotes em Caxias do Sul
Quando os primeiros imigrantes vênetos começaram a chegar no Rio Grande do Sul, a Itália tinha sido unificada a pouco tempo, em 1866. A língua italiana atual, derivada do dialeto toscano, ainda era pouco conhecida da maioria do povo italiano. Cada região, e mesmo com diferenças entre municípios, falava a sua língua.
A Itália era um novo país, formado por uma grande variedade de povos, alguns com origens bem diferentes entre si, e que falavam muitos de dialetos locais, sendo que alguns eram incompreensíveis entre êles.
Nas colônias do estado, os imigrantes foram colocados em seus lotes de terra, sem levar em consideração a região de proviniência da Itália. Havia assim uma grande mistura entre eles e logo os casamentos aumentaram esta diferença.
Para se comunicarem criaram uma nova língua, conhecida como talian, que reunia expressões das várias correntes migratórias presentes. Devido a grande maioria dos imigrantes aqui chegados serem de origem vêneta, nessa nova língua o modo de falar muito se assemelha ao dialeto vêneto antigo, ainda usado atualmente na Itália, entre os mais velhos.
Trata-se de uma espécie de língua vêneta antiga, com algumas palavras dos dialetos lombardo, friulano e trentino, além de algumas palavras da língua portuguesa.
O isolamento geográfico do Rio Grande do Sul do resto do Brasil e por conseguinte dessas colônias italianas, contribuiu para a preservação e desenvolvimento desta nova língua, assim como, dos usos e dos costumes vênetos que aqui ainda se podem encontrar intactos.
O talian não é um mero dialeto italiano como a principio se pode pensar. Trata-se de uma língua verdadeira, com gramática, dicionário e centenas de livros já publicados. Vários jornais, das antigas colônias italianas do Rio Grande do Sul, a deriram a esta língua e publicavam diariamente matérias nessa lingua.
Várias histórias também foram publicadas em talian, mas, a mais antiga e conhecida pelos descendentes gaúchos, é certamente a "Storia di Naneto Pipeta" - nassùo en Itàlia e vignesto en Mèrica per catare la cucagna".
Estima-se que ainda hoje, seja perto de um milhão de ítalo-gaúchos que a conhecem e que se exprimem diariamente nesta língua.
Pesquisadores vênetos, de várias universidades, tem vindo regularmente ao Rio Grande do Sul para estudar este fenômeno linguístico, descoberto há poucos anos.
Fonte:
A Itália era um novo país, formado por uma grande variedade de povos, alguns com origens bem diferentes entre si, e que falavam muitos de dialetos locais, sendo que alguns eram incompreensíveis entre êles.
Nas colônias do estado, os imigrantes foram colocados em seus lotes de terra, sem levar em consideração a região de proviniência da Itália. Havia assim uma grande mistura entre eles e logo os casamentos aumentaram esta diferença.
Para se comunicarem criaram uma nova língua, conhecida como talian, que reunia expressões das várias correntes migratórias presentes. Devido a grande maioria dos imigrantes aqui chegados serem de origem vêneta, nessa nova língua o modo de falar muito se assemelha ao dialeto vêneto antigo, ainda usado atualmente na Itália, entre os mais velhos.
Trata-se de uma espécie de língua vêneta antiga, com algumas palavras dos dialetos lombardo, friulano e trentino, além de algumas palavras da língua portuguesa.
O isolamento geográfico do Rio Grande do Sul do resto do Brasil e por conseguinte dessas colônias italianas, contribuiu para a preservação e desenvolvimento desta nova língua, assim como, dos usos e dos costumes vênetos que aqui ainda se podem encontrar intactos.
O talian não é um mero dialeto italiano como a principio se pode pensar. Trata-se de uma língua verdadeira, com gramática, dicionário e centenas de livros já publicados. Vários jornais, das antigas colônias italianas do Rio Grande do Sul, a deriram a esta língua e publicavam diariamente matérias nessa lingua.
Várias histórias também foram publicadas em talian, mas, a mais antiga e conhecida pelos descendentes gaúchos, é certamente a "Storia di Naneto Pipeta" - nassùo en Itàlia e vignesto en Mèrica per catare la cucagna".
Estima-se que ainda hoje, seja perto de um milhão de ítalo-gaúchos que a conhecem e que se exprimem diariamente nesta língua.
Pesquisadores vênetos, de várias universidades, tem vindo regularmente ao Rio Grande do Sul para estudar este fenômeno linguístico, descoberto há poucos anos.
Fonte:
La Piave FAINORS
http://fainors.blogspot.com/
Imagens de Erechim - Passado e Presente
http://erechimimagens.blogspot.com/
Associação Bellunesi nel Mondo Erechim
http://bellunesierechim.blogspot.com/
Associação Trevisani nel Mondo - Erechim
http://atmerechim.blogspot.com/
Associação Vicentini nel Mondo - Erechim
http://vicentinierechim.blogspot.com
Grupo Fotográfico Cultural de Erechim
http://grupofotografico.blogspot.com
Vênetos Brasileiros
http://venetibrasiliani.blogspot.com
A Mulher Vêneta
http://mulherveneta.blogspot.com
Associazione della Gioventù Veneta di Erechim
http://gioventuvenetaerechim.blogspot.com