14.5.09

Sobrenomes Italianos e Vênetos na Linha Palmeiro RS

Sobrenomes (cognomi) italianos e vênetos na Linha Palmeiro, uma das principais vias de comunicação no início da colonização italiana no Rio Grande do Sul, que ligava a Colônia Dona Isabel (Bento Gonçalves) a Nova Vicenza (Farroupilha). Os sobrenomes aqui estão em ordem alfabética e não levando em conta o número do lote que ocupavam. Também muitos sobrenomes se repetem na lista pelo número do lote, quando vários núcleos familiares ocupavam os seus respectivos lotes. Também em alguns destes foram assentadas mais de uma família devido a enorme área de terra que tinham. Assim encontramos os sobrenomes: Adosco, Agnoletto, Agosti, Alberti, Antiga, Arboit, Arnoldi, Arsego, Bacin, Balbinote, Balbinotti, Barppi, Bartelli, Bartuci, Basei, Baso, Bassani, Bassi, Battistuzzi, Bellaver, Belluchi, Benvenuto, Bernardi, Bernardo, Bertuol, Bertuoli, Bertuolo, Bezzi, Bianchi, Biason, Biasus, Bonelli, Bongo, Bortolazi, Brustolin, Bunetta, Buratti,Bustolin, Cadona, Cainei, Canelli, Cantere, Canton, Carli, Carlin, Carnier, Cartieri, Casa Grande, Casagrande, Casanova, Cassol, Cassoli, Cavaleri, Cavaletti, Centa, Checonelle, Chiaconelli, Chiconello, Cilochi, Colere, Colombelli, Colonezi, Coloto, Comiotto, Conti, Cortina, Costacurta, Crestani, Cusin, Cuzzo, Dacos, Dalaqua, Dalberti, Dalberto, Dall´Agnol, Dallacen, Dallaqua, Dallarin, Dalldat, Dalmagro, Dalmazo, Dalpiva, Dalpizo, Dalponti, Dalvisco, Damarchi, Damiani, Damo, Dargolla, Darri, Dartor, Dassoler, De Luccas, De Maman, De Zorzi, Debarba, Debona, Decesere, Delazin, Delfabro, Dellosbe, Deparis, Dersodio, Desvaldi, Devilla, Dinardi, Domatteu Domenegatti, Domenegatto, Donada, Dorgi, Fabiani, Fabiano, Fachi, Fachio, Fai, Falgatti, Faoro, Faotto, Ferrari, Fiori, Fiurentina, Fochi, Fontanella, Foresti, Frà, Franceschi, Franceschini, Franceschito, Francesco, Francescon, Frandaloso, Fuzari, Gairdo, Galapaci, Galli, Gallina, Gasparin, Gasparini, Ghedini, Giaboti, Giacomel, Giron, Globo, Gobbi, Grando, Granville, Isordi, Isotton, Lamanata, Lanfredi, Lerin, Lira, Lodi, Lombardi, Lonardi, Lucavva, Macoli, Madalozzo, Madurano, Magagnin, Magnani, Magnoli, Mancalosi, Maregia, Marengon, Marin, Marini, Matteu, Mazzelino, Menegotto, Menegrini, Menin, Menta, Merlin, Milanezi, Mioni, Mognoli, Molin, Molinetti, Mulinari, Niquili, Noal, Oldoni, Olivier, Osvaldo, Pagnozatto, Pallude, Panassioli, Panazzolo, Pandolfi, Pasa, Pechin, Perdo, Perlina, Perozzo, Pezzin, Pialho, Pianna, Picolo, Pierri, Pilla, Poletti, Raimondi, Regali, Resera, Ricini, Rizzo, Ros, Marino, Rosarolli, Rossi, Rostirol, Rozzi, Saboti, Sachelli, Sachetti, Salangna, Salatini, Salvador, Sarini, Sarzi, Savario, Savaris, Sbardelotto, Scarton, Sculario, Sebben, Selotti, Serafino, Sertorio, Serttorio, Sineiro, Spolti, Spotti, Squena, Sterzzi, Strapazzon, Sumacal, Tabaldi, Tigarolli, Tomasini, Tonette, Tonietto, Torrini, Tremeio, Troici, Turbian, Under, Valdanega, Valério, Vasseler, Venzon, Vicentino, Viessel, Viessi, Zancanor, Zanella, Zanim, Zanin, Zanol, Zanoli, Zatte, Zomita, Zucchi, Zucco.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Erechim RS Brasil

Linha Palmeiro: o caminho dos imigrantes italianos entre Bento Gonçalves e Farroupilha no RS

No início da colonização italiana na Serra Gaúcha as famílias eram assentadas em grandes lotes separados pelas chamadas linhas e travessões, que permitiam o acesso livre entre eles. Desde os primeiros tempos constatou-se a necessidade de estradas para possibilitar o escoamento da produção e a sua comercialização, atingindo os centros consumidores. A chamada Linha Palmeiro, nome dado em homenagem ao engenheiro que realizou a demarcação dos lotes, foi uma das mais antigas vias coloniais do Rio Grande do Sul. Tinha uma extensão de 28 Km e em todo o seu comprimento foram demarcados 200 lotes de terra logo ocupados pelo emigrantes italianos. Esta importante via começava na localidade conhecida por Barracão, na então Colônia Dona Isabel, hoje município de Bento Gonçalves, onde ficava o lote de número 1 e se entendia até a Colônia Nova Vicenza, hoje Farroupilha, com o lote de número 200. Em toda a sua extensão, de acordo com um censo realizado em 1883, dava conta que todos os lotes já estavam ocupados, alguns por mais de uma família, devido a grande área disponível em cada um. Ainda o mesmo censo desse ano relata que nela estavam vivendo 1938 pessoas. A Linha Palmeiro, pela sua importância, foi palco de importantes passagens da história da colonização italiana do Rio Grande do Sul. Entre elas a morte de Don Domenico Munari, pároco daqueles pioneiros, falecido no ano de 1878, aos 39 anos de idade, na altura do lote 79. Don Domenico, tinha sido pároco de Fastro, Arsiè, Provincia de Belluno e emigrou para o Brasil em 1876, via Porto de Bordeaux, juntamente com um grande grupo de seus paroquianos, em uma acidentada viagem oceânica a bordo de um veleiro norueguês que naufragou logo na saída, ainda nas costas da França. Também na Linha Palmeiro aconteceu a criação da Capela de N. S. de Caravaggio, no lote 139, hoje Santuário, marcou a vida daquela população.

Fonte: Arquivos da La Piave FAINORS Federação Vêneta
Erechim RS Brasil